terça-feira, 30 de novembro de 2010

Lucas recebe pela 6º vez prêmio “Gestor Eficiente da Merenda Escolar”

MAS UMA CONQUISTA PARA O MUNICÍPIO, O QUE É BEM INVESTIDO TEM QUE SER FALADO...
PARABÉNS PREFEITURA, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, MERENDEIRAS, NUTRICIONISTA,  CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO, FORNECEDORES E PESSOAS QUE CONTRIBUIRAM DIRETO OU INDIRETAMENTE PARA ESSA CONQUISTA.
A premiação aos municípios contemplados aconteceu na ultima segunda-feira (29) em Brasília. O prefeito Marino Franz recebeu das mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva o premio de “Gestor Eficiente da Merenda Escolar”. Realizada pela ONG Ação Fome Zero e pelo Ministério da Educação (MEC), a avaliação observou quatro indicadores: desempenho administrativo-financeiro, eficiência nutricional, desenvolvimento local e participação social. Em todos eles o município obteve nota máxima.

Uma das características que influenciaram a premiação de Lucas do rio Verde é o fato de o município investir mais na educação do que apenas o valor que o governo federal repassa através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O repasse do governo federal do ano passado foi de R$ 270 mil, mas o município investiu cerca de 1,3 milhão nos quase sete mil alunos da rede municipal.

Pequenos agricultores do município fornecem a Secretaria de Educação, legumes, verduras, ovos, carnes suína, de gado e de frango, barateando o custo da merenda. Alem de tornar a alimentação dos alunos mais saudável a diversificação serve de renda para muitas famílias da região que fornecem sua produção à prefeitura.

Além das hortas, que produzem folheosas e leguminosas, a prefeitura mantém a padaria escolar, que produz pães, bolos, biscoitos, macarrão e outros alimentos que diversificam o cardápio das crianças.

40 profissionais trabalham nas cozinhas, todas amplas, arejadas e bem equipadas. O resultado de todo esse trabalho é visto nos índices de desnutrição infantil nas crianças matriculadas, que deixaram de existir.

domingo, 21 de novembro de 2010

Planejamento Escolar

Como estamos chegando ao final do ano todos os professores estão pensando em férias bem merecidas por sinal, mas logo se inicia as atividade de início de ano, como também a organização da turma, da sala e dos planejamentos, desse modo ao lê essa entrevista não tive como não postá-la, pois apesar do planejamento já fazer parte da rotina da escola, muitas dúvidas ainda permeiam sobre ele, creio que essa matéria possa ajudar um pouco.
A entrevista é com José Cerchi Fusari, sobre: “Planejar evita o excesso de improviso pedagógico”.
O currículo do garoto é de dar inveja......Com mais de 40 anos de experiência em educação, José Cerchi Fusari* defende a retomada do planejamento educacional como uma atividade realizada durante todo o ano letivo e não somente no início. Professor doutor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Fusari trabalhou sistematicamente na formação de pedagogos, professores e pesquisadores. É doutor em educação pela USP, mestre em filosofia da educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), formado em pedagogia pela PUC–SP e egresso das antigas escolas normais de formação de professores. Além da longa experiência em ensino fundamental, médio e superior, no momento coordena na FEUSP o Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Formação de Educadores (GPEFE).

JP - O que se entende por planejamento de ensino? Qual o seu conceito?

JCF - A maioria das escolas brasileiras organiza no começo do ano uma semana de planejamento. Isso tem um lado positivo e negativo. Como não há uma cultura de planejamento, isso acaba limitando-o àquilo que acontece somento no início do ano letivo. Planejar não pode ser caracterizado como uma atividade datada e situada, deve ser um processo mais amplo, caso contrário, cairemos no “repentismo pedagógico” em que as escolas vivem de improvisos.
Sendo assim, o planejamento pode ser definido como um processo permanente, crítico e reflexivo vivenciado pelos educadores, em especial, nos 200 dias letivos e para além deles. É muito mais amplo do que a elaboração de planos e projetos. O planejamento é uma atitude, um valor que damos ao pensar, ao refletir. Ao fazer isso, valorizamos os educadores enquanto protagonistas do processo de educação escolar.
Atualmente, o planejamento escolar está estigmatizado como uma tarefa supérflua, desnecessária e burocrática. Entretanto, é importante recuperar a identidade do planejamento na escola como uma vivência, uma atitude. O planejamento transformado em cultura vai propiciar bons projetos, planos de aula e planos de ensino.

JP - É importante a participação da comunidade e dos conselhos escolares na hora de formular o plano de ensino? Como eles podem contribuir?

JCF - Toda escola se organiza a partir de um currículo formal, o qual serve de base para a construção de um Projeto Político Pedagógico (PPP). A construção deste projeto deve ser feita coletivamente, de maneira participava, costurada com a comunidade na qual a escola está inserida. Por isso, podemos dizer que o projeto é uma obra aberta. O PPP está sempre sendo reinventado porque a relação da escola com a comunidade é dinâmica.
A comunidade pode contribuir de várias formas. Sabemos que existem escolas muito fechadas em relação a comunidade, mas tem escolas que conseguem ter um diálogo mais aberto. Para isso, há formas instituídas como os conselhos escolares, que funcionando democraticamente, estabelecem um canal de comunicação rico e saudável para a escola. A escola tem que ir além do que é a expectativa da comunidade. O PPP tem uma função tripolar: está voltado para a educação dos alunos, mas também para a educação dos professores e da comunidade. Assim a comunidade se torna co-responsável pela escola e seu projeto pedagógico.

JP - O que deve ser levado em consideração na hora de montar um plano escolar, curricular e de aula?

JCF - O fundamental não é decidir se o plano será redigido no formulário x ou y, mas assumir que a ação pedagógica necessita de um mínimo de preparo, mesmo tendo o livro didático como um dos instrumentos comunicacionais no trabalho escolar em sala de aula. É importante desencadear um processo de repensar todo o ensino, buscando um significado transformador para os elementos curriculares básicos:
Princípios educacionais – Estão presentes na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Entretanto, é interessante que a escola se reúna e reescreva os princípios levando em consideração as situações locais. Os princípios são o ponto de partida do processo de elaboração de um plano escolar e é interessante que acompanhe todo o processo de planejamento escolar.
Objetivos – Estes são os pontos de chegada, onde se pretende chegar com as atividades da escola, de cada disciplina e das aulas.
Conteúdo – É necessário também prever o conteúdo como um recorte do conhecimento que fará parte de cada disciplina. Conhecimento este produzido históricamente pela humanidade.
Métodos de ensino – Concomitante a definição dos objetivos que constituem o ponto de partida para qualquer método de ensino, cumpre ao professor e supervisor o planejamento de técnicas, instrumentos, procedimentos, situações e experiências de ensino que visam engajar o aluno em situações capazes de produzir aprendizagens crítico-reflexivas.
Avaliação – A avaliação é o processo pelo qual a escola e os professores procuram determinar a qualidade e quantidade de mudanças efetuadas na aprendizagem dos educandos, sempre tendo como referência os princípios, objetivos, conhecimentos, metas e sistemas de avaliação. As situações de avaliação são mais facilmente escolhidas e planejadas quando os objetivos são bem definidos.

JP - Qual plano deve ser prioritário: escolar, curricular ou de aula?

JCF - Os três tipos de plano se complementam, se interpenetram e compõem o corpo do plano de currículo da escola. Entretanto, na prática das unidades escolares, devido à quase total falta de condições de trabalho docente, a elaboração dos planos escolar, de curso e de ensino tem-se revelado complexa, fragmentada, longe mesmo, em alguns casos, daquela organicidade desejada para o processo de ensino e aprendizagem.

Na atual conjuntura problemática em que se encontram a escola, vamos estimular os professores a prepararem as suas aulas, garantindo, deste modo, um trabalho mais interessante e produtivo no processo ensino e aprendizagem, no qual o professor seja um bom mediador entre os alunos (com suas características e necessidades) e os conteúdos do ensino.

*jcfusari@usp.br

Autor:Arquivo do MEC
(http://portaldoprofessor.mec.gov.br/noticias.html?idEdicao=6&idCategoria=8)

sábado, 20 de novembro de 2010

UAB oferecerá cursos de Mestrado Profissional


Vejam meus colegas professores que notícia animadora, para quem tem interesse de fazer um mestrado e que não pode deixar de trabalhar...
O Mestrado profissional tem uma ampla importância, pois viabiliza um crescimento profissional, não só teórico, mas também prático.
Boa Leitura...
A partir de 2011, a UAB (Universidade Aberta do Brasil) passará a oferecer os primeiros programas de pós-graduação stricto sensu a distância. Atualmente, são disponibilizadas vagas em cursos de graduação e especialização. Estão previstas, a princípio, a criação de dois cursos de mestrado profissional: educação infantil e docência em matemática para escola básica. A decisão é um marco na modalidade, já que não existem mestrados a distância no Brasil. A novidade, divulgada com exclusividade ao Universia por Celso José da Costa, coordenador-geral do sistema, integrará o Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica do MEC (Ministério da Educação).
"Com a maturidade do programa, essa expansão é mais do que necessária. Até porque a capacitação dos professores da rede pública de ensino não se limita à graduação e a especialização", explica Costa, que acrescenta a importância da UAB no processo de formação continuada dos educadores brasileiros. "Aqueles que já concluíram a graduação terão a oportunidade de continuar a estudar e se aperfeiçoar", justifica. De acordo com o coordenador-geral, os programas ainda estão em fase de desenvolvimento e comissões especializadas se reunirão ao longo do ano para definir tanto o plano pedagógico, como o administrativo. "O edital de seleção de propostas será lançado ainda esse ano", garante ele, que prevê a abertura das primeiras vagas no primeiro semestre de 2011.
O potencial da iniciativa é reconhecido por Paulo Monteiro Vieira Braga Barone, presidente da Câmara de Educação Superior - órgão vinculado ao Conselho Nacional de Educação. Na opinião dele, os programas de pós-graduação stricto sensu influenciarão a formação dos professores brasileiros. "A docência é muito mais ligada à concepção, do que a evidência. Daí a importância de garantir o contato de nossos profissionais à vivência em investigação", ressalta ele. "Portanto, espera-se que essa oportunidade influencie muito mais gente, tanto no trabalho quanto nos processos formativos", acrescenta ele.
Ao mesmo tempo em que o programa contribuirá com a formação dos docentes, promete viabilizar mudanças na rede pública de Ensino Básico no País. É o que acredita Klaus Schlünzen Junior, coordenador do Núcleo de Educação a Distância da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho). "A própria característica do mestrado profissional viabilizará esses dois processos. Até porque, o programa alia formação teórica às necessidades do próprio mercado. Ou seja, os estudantes serão mobilizados a desenvolver trabalhos de investigação relacionados ao sistema educacional brasileiro com a identificação de soluções para problemas reais", explica ele.
Além disso, a modalidade a distância permitirá o aumento do contato de professores com os programas de pós-graduação stricto-sensu. "A formação superará barreiras geográficas. E mais, permitirá uma riqueza cultural ainda maior ao curso", acredita Schlünzen Junior.
Garantia de qualidade
Apesar do potencial, o sucesso dos novos programas da UAB vai depender das estruturas adotadas. "Hoje a preocupação frequente na implementação de qualquer curso, seja ele presencial ou a distância, é a qualidade", enfatiza Barone. Fator que, segundo ele, é ainda mais relevante em iniciativas pioneiras. "Ainda que a legislação brasileira possibilite a criação de cursos de pós-graduação stricto sensu a distância, não há programas com essas características no País", afirma ele.
Barone acredita que o preconceito com relação à modalidade também gera uma maior desconfiança no processo de formação, sobretudo em mestrados e doutorados. "As experiências recentes, porém, comprovam que os processos bem planejados podem formar bons profissionais. Há inclusive graduados pelo sistema que garantiram os primeiros lugares em concursos públicos", declara o presidente da Câmara de Educação Superior, que acredita na repetição da tendência nos cursos strictos sensu da UAB. "Mas até que os resultados sejam conquistados nessa nova proposta, o esforço com a qualidade será o principal atrativo", diz Barone.
A garantia da qualidade, na opinião de Barone, está na interação entre corpo docente e discente. Ele aponta ainda a importância dos programas respeitarem os princípios dos próprios cursos presenciais. "A gestão do mestrado a distância precisa ser muito bem pensada para que a formação dos profissionais não seja deturpada e garantam os mesmos resultados dos programas presenciais", defende ele.
Para preservar a excelência da formação das pós-graduações das instituições de Ensino Superior públicas, Costa garante a adoção dos mesmos procedimentos adotados pelos cursos presenciais. "Os pré-requisitos exigidos pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) também deverão ser respeitados", resume o coordenador-geral da UAB.
Mesmo sendo a distância, Barone ressalta ainda a necessidade de dedicação por parte dos estudantes. "Para possibilitar isso, será obrigatória a oferta de bolsas. Até porque, a dedicação à pesquisa, mesmo que na modalidade a distância, é essencial para a realização de pesquisas", afirma ele. A real necessidade de auxílios, porém, já está nos planos do sistema UAB. "Pela primeira vez, o governo oferecerá bolsas na modalidade mestrado profissional", assegura Costa. Ele garante já ter o aval tanto da Capes como do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para isso.
Muito mais do que oferecer cursos de pós-graduação stricto sensu, a UAB servirá de base na implementação de novos programas. "A iniciativa passará a servir de exemplo e de incentivo para as instituições de ensino, tanto privadas como públicas", afirma Schlünzen Junior. Ele relaciona essa responsabilidade à importância da construção de uma estrutura sólida para os novos programas de pós-graduação.


Por Larissa Leiros Baroni

(http://universia.com.br/ead/materia.jsp?materia=19285)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010


FELIZ DIA DOS PROFESSORES


Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.
(Paulo Freire).

quinta-feira, 7 de outubro de 2010








AS CEM LINGUAGENS DA CRIANÇA




A criança é feita
A criança tem cem linguagens
Cem mãos cem pensamentos
Cem maneiras de pensar
De brincar e de falar
Cem sempre cem
Maneiras de ouvir
De surpreender de amar
Cem alegrias para cantar e perceber
Cem mundos para descobrir
Cem mundos para inventar
Cem mundos para sonhar.
A criança tem
Cem linguagens
(e mais cem, cem, cem)
Mas roubam-lhe noventa e nove
Separam-lhe a cabeça do corpo
Dizem-lhe:
Para pensar sem mãos, para ouvir sem falar
Para compreender sem alegria
Para amar e para se admirar só no Natal e na Páscoa.
Dizem-lhe:
Para descobrir o mundo que já existe.
E de cem roubam-lhe noventa e nove.
Dizem-lhe:
Que o jogo e o trabalho, a realidade e a fantasia
A ciência e a imaginação
O céu e a terra, a razão e o sonho
São coisas que não estão bem juntas
Ou seja, dizem-lhe que os cem não existem.
E a criança por sua vez repete: os cem existem!
Loris Malaguzzi (1996)

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

SUGESTÕES DE ATIVIDADES DE LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

Atividades de Pescaria- Prof. Josevine Marcon

Essa atividade foi desenvolvida na Educação Infantil, com a Professora Josevine Marcon, tendo como objetivos:
1. Associar palavras com figuras;
2. Ampliar o repertório de letras;
3. Diferenciar letras e desenhos;

1º Foi produzido vários peixinhos em E.V.A com letras coladas sobre eles;



2º De acordo com as letras coladas nos peixinhos, foram produzidas figuras e palavras que as correspondem;
3º Cada criança deve participar da pescaria, e de acordo com a letra “ pescada” escolher a figura com inicial da letra e depois procurar a palavra que representasse a figura.

4º Essa atividade envolve uma brincadeira para se fazer com as crianças aprendam de uma forma divertida;
5º Essa atividade deve ser explorada de diversas formas, explorando as crianças para lerem e escreverem.



sexta-feira, 6 de agosto de 2010

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O GUARDIÃO DE MEMÓRIAS


O livro relata inicialmente com um começo de romance. Dr. Henry um médico ortopedista, e Norah sua esposa, viviam felizes depois de um rápido romance, antes do casamento,Henry, fazia tudo pra sua esposa, tinham uma vida tranquila, até o dia que Norah engravidou. Esta foi um começo de uma jornada de vida triste para ambos. No dia que Norah entrou em trabalho de parto, estava nevando muito, as estradas não estavam muito boas, e isto provocou um acidente com o médico que Henry tinha chamado pra fazer o parte de sua esposa, na confusão Henry, se viu obrigado a ele mesmo fazer o parto, levou Norah pra clínica, e chamou sua enfermeira assistente Caroline Gil, uma moça solitária, que tinha sua prórpia vida, morava sozinha longe de sua família.
Se encontraram na clínica e logo começaram a fazer o parto, depois que nasceu a primeira criança um menino, o médico percebeu algo estranho com sua esposa, e logo viu que ela começara novo trabalho de parto, então Caroline se preparou novamente e então uma nova criança surgiu para espânto de todos, Dr Henry com seu conhecimento, diagnosticou que aquela segunda criança não era saudável, sofria de síndrome de down, rapidamente pediu pra que Caroline a tirasse da sala antes que sua esposa acordasse e visse a criança, Caroline obedeceu, Norah estava desacordada sem saber que aquela noite estaria encomodando sua vida pra sempre.Dr. Henry, pediu pra que sua assistênte levasse a menina dali, para um abrigo e ela sem poder questionar fez o que ele pediu, e isto também mudou completamente a vida dela, deixou o coração falar mais alto, foi até o abrigo mais não conseguiu deixar a criança. no fundo pensava que Henry, pudesse mudar de ideia, o que nunca aconteceu, passaram-se anos e anos, e nunca ouvira-se uma só palavra daquele assunto.
Caroline foi embora da cidade levando consigo Phoebe, como era o nome que a esposa de Dr Henry a chamaria se soubesse que havia tido uma menina.Caroline lutou ferozmente pela vida de phoebe, a criou com amor e muita dedicação, cuidando pra que ela nunca sofresse.
Norah levou sua vida com seu filho, e no fundo de seu coração sabia que aquela noite do parto, tinha ocorrido alguma coisa que mudou a vida dela, daquele dia em diante sua vida conjugal não era a mesma, em meio a bebidas e desentendimentos passou a trair seu marido, mudou radicalmente sua vida, até que um dia não aguentaram mais até chegar a separação.
Vivendo sozinho, Dr. henry, morreu após alguns anos da separação, e quando Caroline ficou sabendo da morte sentiu necessidade de procurar Norah e contar tudo, e foi isto que fêz, mudando todo o sentida da história, já haviam se passado mais de 20 anos phoebe continuava gozando de plena saúde ao contrário do que seu pai pensava, Dr. Henry,entregou Phoebe achando que ela seria uma criança de saúde frágil e que morredia dali a alguns anos, fez isso pensando no bem de sua esposa e de si mesmo, tinha trauma de ter acompanhado a morte de sua irmã e de nunca ter podido fazer nada para mudar o fato de sua irmã ser doente e sua família ser de tãos poucos recursos.
Norah, começou então depois da revelação de Caroline a ter mais convívio com sua filha, sentia-se ffeliz por isso,embora Phoebe nunca ter entendido que ela era sua verdadeira mãe.
Para todos foi um destino escolhido por uma só pessoa e que nem mais ali estava, pra dividir dores, sofrimentos, alegrias e revelar coisas que somente o famoso Dr. Henry saberia explicar.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010


10 passos para lidar com a birra da criança. E não perder a classe

Converse depois que a criança se acalmar
Monica Brandão e Tamara Foresti

1. Por pior que seja o “espetáculo”, NUNCA, JAMAIS, em tempo algum bata no seu filho.
2. Antes de sair, previna-se de possíveis contratempos. Se vai ao supermercado, fale que a criança tem direito a escolher dois doces, por exemplo.
3. Não ceda às manipulações. Mostrar que birras não dão resultado é um jeito de desestimulá-la a repetir a cena.
4. Avise seu filho que só conversará com ele depois que ele se acalmar (e você também...).
5. Se precisar dar uma bronca na criança, espere ela terminar de espernear e explique por que está sendo punida. É importante que ela entenda o que fez de errado e, para isso, precisa estar tranqüila para conseguir ouvir o que você tem a dizer.
6. Não brigue com seu filho na frente de todo mundo; isso o fará se sentir humilhado.
7. Desvie o foco da criança. Mostre um objeto diferente, o cachorrinho passando na rua, o avião lá no céu... Use a criatividade!
8. Algumas vezes, por trás da birra existe uma criança com fome, sono ou carente. Se for esse o caso, responda pacientemente e faça um carinho. Às vezes, é só disso que ela precisa.
9. Simplesmente ignorar a birra também pode dar bons resultados. Respire fundo.
10. Se não tiver como conter o show no meio da loja, simplesmente pegue seu filho no colo e vá embora. Sem escândalos. Ele vai perceber que não adiantou nada e você evita o constrangimento.
(http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI18544-15151,00.html)

5 alternativas divertidas para seu filho sair de frente da televisão




Vejam essa reportagem achei muito boa....


Novo estudo mostra que passar muito tempo assistindo TV ou jogando videogame pode causar problemas de atenção
Bruna Menegueço
Não dá para negar que aqueles minutinhos que seu filho passa vidrado na televisão, principalmente agora durante as férias, são valiosos para você adiantar as tarefas, como checar os e-mails ou terminar o jantar. Se são só alguns minutos assistindo a um programa divertido, tudo bem. Isso não pode, no entanto, extrapolar os limites. Uma nova pesquisa americana mostra que passar mais de 4 horas em frente à TV assistindo ou jogando aumenta as chances da criança desenvolver problemas de atenção, além de restringir as capacidades imaginativas e cognitivas da criança. “Tudo em excesso não faz bem, pode ser TV, internet, videogame etc. Se não tem variedade, a criança fecha os horizontes e pára de criar. Tem que haver um equilíbrio entre todas as atividades, mas nada deve ser riscado do cardápio”, diz Cláudio Márcio Magalhães, autor do livro Os Programas Infantis da TV (Editora Autêntica). Veja 5 ideias para tirar seu filho da frente da TV.

Invente um piquenique no jardim
Com direito a tolha xadrez e cesta com bolo de cenoura e lanchinhos. Se chover, faça na sala da sua casa mesmo. Seu filho vai adorar do mesmo jeito!

Peça ajuda para fazer um bolo
Esse aqui de chocolate é bem simples e fica uma delícia:
Ingredientes: 3 xícaras (chá) de farinha • 2 xícaras (chá) de açúcar • 1 colher (sopa) de fermento em pó • 1 1/2 xícara (chá) de água quente • 3 ovos • 1 xícara (chá) de óleo • 1 xícara (chá) de achocolatado em pó.
Preparo: Bata os líquidos na batedeira e inclua os farináceos. Asse em forno preaquecido a 180ºC por 40 minutos. Cobertura: Misture 1 lata de creme de leite sem soro e 1 xícara (chá) de achocolatado em pó. Não leve ao fogo. Despeje sobre o bolo e decore com confeitos coloridos.

Faça bolas de sabão
Parece mágica! A brincadeira é antiga e não há quem deixe de gostar. Os bebês ficam encantados quando as bolinhas estouram, os maiores adoram correr atrás delas. E os adultos então...
Ingredientes:
* um pedaço de arame para entortar
* água
* detergente ou sabão em pó
* xarope de milho

Como fazer:
É bem simples. Misture 1/2 copo de detergente e 2 colheres de xarope de milho em 1/2 litro de água.O xarope de milho é para encorpar as bolhas e aumentar o tempo de duração delas. Depois basta molhar o arame entortado em forma de aro e assoprar.

Mostre fotos antigas da família
E conte histórias engraçadas de quando você era criança.

Inventem uma história juntos
Vocês podem se inspirar em um livro, reinventar a história, criar uma música e até interpretar (com direito a fantasias improvisadas) do jeito que vocês quiserem.
(http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI154996-15143,00.html)

terça-feira, 13 de julho de 2010

Ai, que vontade de morder


Faixa etária
0 a 3 anos
Objetivo

Lidar com crianças que mordem.

Desenvolvimento
Para que as mordidas não aconteçam...
Estimule situações comunicativas, pois o uso progressivo da fala e de outras formas de comunicação vão, aos poucos, substituir as dentadas.
Garanta que haja variedade de material, principalmente dos brinquedos preferidos. Dessa forma, há a possibilidades de escolha para todos, evitando-se assim as disputas.
Esteja sempre por perto na hora em que o grupo compartilhar brinquedos.
Evite situações que irritam ou cansam as crianças, como fome, sono e longos períodos de espera entre uma atividade e outra.
Se houver uma que costuma morder com mais frequência, fique próximo dela. Certamente ela vai se sentir mais constrangida com um adulto por perto.

Mas, se elas acontecerem...
Antes de tudo, cuide de quem sofreu a mordida e o acolha.
Se quem mordeu tiver mais de 3 anos, chame-o para ajudar a cuidar do machucado que causou e assim conhecer as consequências de sua ação. Não brigue, mas seja firme e explique que isso não é uma coisa boa de se fazer porque causa dor.
Analise os contextos e a frequência desse comportamento e investigue as causas.
Nunca estigmatize a criança tornando-a a mordedora do grupo.
Ao contrário, procure ajudá-la a mudar de atitude.
Ao avisar os pais de quem sofreu a mordida, não revele o nome do colega que causou o machucado, mas explique as providências tomadas.
Já os familiares da que mordeu só devem ser comunicados se o comportamento se repetir com frequência.

(http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/ai-vontade-morder-428208.shtml)

quarta-feira, 30 de junho de 2010

terça-feira, 29 de junho de 2010

INDICADORES DE QUALIDADE DA EDUCAÇÃO INFANTIL


As creches e as pré-escolas da rede pública ganharam mais um instrumento para garantir uma educação de qualidade para as crianças de até 6 anos. Foi lançado o caderno “Indicadores da Qualidade na Educação Infantil”, um documento que está disponível gratuitamente para que as instituições promovam autoavaliações sobre o todo o processo de ensino-aprendizagem, incluindo temas como saúde, nutrição, família, comportamento, entre outros.
Elaborado em conjunto pelo Ministério da Educação, Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a Ação Educativa e a Fundação Orsa, o documento, com 62 páginas, oferece os fundamentos da educação infantil e um roteiro de como professores, diretores, servidores das escolas e a comunidade devem proceder a autoavaliação.
O caderno propõe a organização de sete grupos formados pela escola e a comunidade para analisar cada parte do questionário: planejamento institucional; multiplicidade de linguagens e experiências (formas de a criança conhecer e experimentar o mundo e se expressar); interações (espaço coletivo de convivência e respeito); promoção da saúde; espaços, materiais e mobiliários; formação e condições de trabalho dos professores e demais profissionais; relação de troca e cooperação com as famílias e participação na rede de proteção social.
Durante a autoavaliação, convocada pela instituição de ensino, as pessoas se dividirão em sete grupos, cada um responsável por uma dimensão. Para cada dimensão há um conjunto de indicadores e perguntas. As perguntas alimentam o debate, indicando os parâmetros de qualidade. Com base na discussão, o grupo atribui uma cor para cada indicador: verde, se a situação é boa; amarela, se há questões exigindo atenção, vermelha, se o problema é mais grave e exige intervenção urgente.

Depois, cada grupo leva seu resultado para a plenária, formada por todos os grupos e, a partir disso, identifica-se os problemas prioritários e organiza-se um plano de ação com eleição dos responsáveis por determinado ponto e o prazo esperado para a conclusão do novo trabalho.

Alguns exemplos de perguntas contidas na publicação:

- As professoras incentivam as crianças a escolher brincadeiras, brinquedos e materiais? A resposta a esta pergunta pode indicar se as crianças constroem autonomia nesta pré-escola.
- Há intervenção quando há conflitos entre uma criança que faz uso de apelidos e brincadeiras que humilhem outra criança? Isso pode indicar se existe ou não respeito à dignidade das crianças.
- A instituição dispõe de um cardápio nutricional rico e variado? Respondendo coletivamente a esta pergunta será avaliada a promoção da saúde.
- Em caso de atendimento à população do campo, quilombolas, indígenas e ribeirinhos, a instituição respeita a identidade dessas populações, seus saberes e necessidades específicas? Isso indica a participação da instituição de ensino na rede de proteção social da criança.
A publicação contem também um “saiba mais” com leis, indicações bibliográficas, referencia à outros documentos, explicações de termos usados na área da educação, entre outros.

Publicação elaborada pelo Ministério da Educação, Ação Educativa, Fundação Orsa, Unicef e Undime.

O documento estará disponível também nos sites:
www.mec.gov.br
www.fundacaoorsa.org.br
www.unicef.org.br
www.undime.org.br

quarta-feira, 23 de junho de 2010





As Formadoras Joice e Sueyla
Explanação sobre a Concepção da Infância e suas Legislações
Grupo de Estudo realizando Dinâmicas

terça-feira, 22 de junho de 2010

Grupo de Formação das Professoras do Infantil V da Educação Infantil e 1º Ano do Ensino Fundamental

Formação Continuada 2010: O Processo de Ensino e Aprendizagem na Primeira Infância


quarta-feira, 26 de maio de 2010

Como Ajudar seu Filho no Processo de Alfabetização


Infelizmente, para muitas famílias, a vida escolar do filho só é de fato valorizada e reconhecida quando a criança ingressa na classe de alfabetização, não se levando em consideração os aspectos e procedimentos anteriores a este momento, tão necessários e que, se fossem efetivados, poderiam contribuir muito para uma alfabetização mais tranquila e positiva.
Também, muitas vezes, os familiares acreditam que esse trabalho só deve acontecer e ser de responsabilidade da escola, até porque algumas instituições carregam para si este papel de exclusividade, tirando dos pais ações que, se ultrapassadas ao muro da escola, poderiam garantir momentos de grande prazer e muito orgulho para os pais e principalmente para o aluno. Ledo engano dos que pensam assim! O processo de alfabetização não é fácil e requer muito trabalho e empenho de todos os envolvidos. Ele engloba muitos aspectos que dizem respeito não só à maturidade cognitiva, mas também à maturidade emocional do aluno, sendo um processo que se iniciou anos antes do 1º ano e não terminará completamente nesta série. A participação da família, durante todo esse período, é fundamental.
Em todo o processo de alfabetização é muito importante que sejam propiciadas situações em família, com o objetivo de que a criança leia e escreva, independente das tarefas enviadas pela escola, que, com certeza, não irão suprir esta demanda.
O “exercício” da escrita e leitura se faz, muitas vezes, de forma não sistematizada, por isso a família tem um papel estratégico. Como diz psicolinguista Argentina Emília Ferreiro: “...permite-se e estimula-se que a criança tenha interação com a língua escrita nos mais variados contextos.” Atenção para as orientações que a escola pode dar aos pais, independente do método ou proposta pedagógica utilizada pela instituição:
• Busque, fora do contexto escolar, situações para leitura e escrita, optando por textos e livros mais simples, curtos e de fácil entendimento. Podem também ser textos escritos pela própria criança ou pelo adulto. Incentive-o a confeccionar listas de supermercado, bilhetes, agendas, diários, entre outros;
• Tire as dúvidas, leia e escreva as palavras que a criança não conseguir ler ou escrever;
• Se perceber que seu filho está com muitas dificuldade, reveze a escrita e a leitura com ele. Leia uma página e ele outra. Isso também pode acontecer com trechos de textos e frases;
• É comum, nesse momento, que algumas crianças ainda utilizem variados tipos de letras na hora de escrever, pois eles podem estar experimentando ou mesmo buscando a que acha mais “fácil”, recursos que devem ser respeitados e direcionados de forma coerente e tranquila. Aos poucos, com intervenções e sinalizações positivas e se sentindo mais seguras, possivelmente essas crianças irão definir o padrão de letra;
• Demonstre motivação, paciência e interesse pelo que a criança está escrevendo e lendo. Encontre tempo e disponibilidade para acompanhar as tarefas de seu filho; • Busque horários e locais adequados para as tarefas de casa e para as atividades de “letramento”. Mesmo motivada, a escrita e a leitura não podem competir, por exemplo, com a televisão, com o irmão muito menor que mexe em tudo, com os videogames, com o horário do desenho predileto ou do playground, entre outros;
• Se a criança demonstrar desinteresse pelo convite à escrita e leitura, não desista. Busque outro horário, outro momento, insista, mas sempre com bom senso;
• Visite bibliotecas e livrarias com a criança e exercite com ela a escolha de títulos. Busque conhecer suas preferências literárias. Você pode se surpreender...;
• Envie para a escola, mesmo que não tenha sido solicitado, pesquisas, textos, material de leitura em geral, que você tenha trabalhado com a criança, de forma que ela possa socializar com os colegas e professor;
• Não deixe de fazer a leitura dos livros enviados pela escola e de outros títulos que você oportunizar a ele;
• Ao final da leitura de um livro ou texto, comente sua opinião sobre o que foi lido e pergunte o que ele achou, que parte mais gostou, se indicaria para outra pessoa, entre outros. Isso é fazer a criança perceber a “função social da leitura e da escrita”, afinal, não se aprende a ler e escrever somente para fazer tarefas escolares;
• Incentive e elogie cada avanço e conquista, afinal, a apropriação do código escrito não é uma tarefa fácil;
• É comum que os pais tenham dúvidas sobre o processo. Se isso acontecer, busque a escola e a equipe pedagógica da instituição em que seu filho estuda;
• O mais importante: divirta-se e se emocione com este momento mágico e surpreendente da vida de seu filho, pois ele tende a passar muito rápido.

Texto de Rosa Maria de Almeida V. Figueiredo, pedagoga e coordenadora pedagógica da Vira-Virou Escola Brasileira da Infância, do Rio de Janeiro (RJ), enviado ao Jornal Virtual. E-mail: coordenacao@viravirou.com.br

quarta-feira, 19 de maio de 2010



O tempo da infância é o tempo de aprender e ... de aprender com as crianças”
Sônia Kramer


PALESTRAS E OFICINAS


Dia: 20 de maio de 2010, quinta-feira
Horário: 7h30mim às 11h30mim
13h30mim às 17h30mim

PALESTRAS
1. Ensino e a Afetividade: Caminho Seguro para a Aprendizagem
Palestrante: Erminia Machiavelli
2. Políticas Públicas e Prática Educativa para a Infância
Palestrante: Ordália Alves Almeida


Dia: 21 de maio de 2010, sexta-feira
Horário: 7h30mim às 11h30mim
13h30mim às 17h30mim

OFICINAS
1. Música como Recurso Lúdico na Educação Infantil
Oficinista: Fátima Balthazar
2. Contando e Cantando História
Oficinista: Leda Maria Ferraz
3. O Pensar e o Fazer Matemática na Educação Infantil: Reflexões, Possibilidades e Desafios.
Oficinista: Justina Maccarine

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Respostas para 7 dúvidas sobre o uso da chupeta por crianças





Chega de dúvidas sobre chupeta, que tira o sono dos adultos e ao mesmo tempo acalma tanto as crianças

Quando o bebê nasce, os pais passam a se questionar sobre os benefícios e os malefícios de oferecer a chupeta a ele. Alguns temem causar depedência, outros pensam em possíveis problemas na dentição e na fala. Na creche, o panorama enfrentado pelos educadores não é diferente. Há muita dúvida e, por causa de tanta indecisão, esse objeto pode acabar ocupando o espaço que não merece, ser proibido radicalmente ou, pior ainda, ficar marcado como um elemento estranho ao ambiente, provocando certa inquietação, que ninguém se arrisca a resolver. Um cenário insustentável, ainda mais porque envolve dois aspectos importantíssimos da Educação Infantil: cuidados com os pequenos e a promoção da autonomia. Confira a seguir as recomendações de especialistas para as dúvidas mais comuns.

1. Para que serve a chupeta?
Ela é uma fonte de relaxamento para os bebês (não é à toa que um dos sinônimos é consolador e o termo em inglês é pacifier, que significa "pacificador"). Segundo explicação do pediatra José Martins Filho no livro Lidando com Crianças, Conversando com os Pais, ela possibilita o movimento de sucção, um bom exercício para o desenvolvimento infantil, pois articula os músculos necessários à fala.

2. Seu uso pode ser permitido na creche? Sim. "É errado os educadores proibirem que os pequenos chupem chupeta. Não há motivo para isso", explica Maria Paula Zurawski, professora do Instituto de Educação Superior Vera Cruz (ISE Vera Cruz) e assessora da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. O objeto desempenha um papel importante na adaptação dos pequenos quando eles começam a frequentar a creche porque é útil para preencher a falta dos pais, funcionando como uma lembrança do ambiente de casa enquanto o vínculo com o educador e com as outras crianças não for estabelecido plenamente.

3. Na hora de dormir, ela pode ser permitida?
Sim, a chupeta ajuda a embalar o descanso dos bebês. Apesar disso, existem outros momentos em que ela não deve ser liberada: durante as atividades e as refeições, já que, além de atrapalhar o desenvolvimento da dicção, pode estimular o comportamento introspectivo, prejudicando a socialização.

4. É papel do educador ajudar as crianças a largar a chupeta?
Sim, mas não há um método para isso. A função do professor é promover a autonomia delas - o abandono do objeto é uma consequência. Cabe ao adulto ainda desenvolver uma relação de confiança com os pequenos para que eles se sintam cada vez mais seguros na creche. Por isso, é importante ter em mente que chupar chupeta é um hábito que deve ser tolerado, mas não incentivado. Para explorar a responsabilidade e a independência de cada um, proponha que, quando forem vetadas, elas sejam guardadas em potes individuais, junto aos demais materiais de uso pessoal. Um alerta: não perca tempo explicando para as crianças os problemas que ela pode acarretar, como dificultar a fala e atrapalhar o crescimento da dentição, na tentativa de fazer com que a larguem. "Até os 3 anos, a relação entre causa e consequência ainda não é bem compreendida", explica Cisele Ortiz, psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.

5. Até que idade os pequenos podem usar a chupeta?
Não existe um limite fixo. O bom senso deve prevalecer, afinal, ela é um material de apego, tal como um cobertor ou um brinquedo qualquer que os pequenos costumam adotar para ter por perto durante um tempo. Com um bom trabalho de promoção de autonomia, feito pelos educadores em parceria com a família, é possível ajudá-los a chegar à pré-escola livres dela (leia o plano de trabalho). "Eles gostam de mostrar aos adultos que estão crescendo e, por isso, acabam abandonando a chupeta facilmente quando incentivados", esclarece Adriana Ortigosa, coordenadora da EM Noel Rosa, em Guarulhos, na grande São Paulo.

6. Quais os efeitos positivos e negativos do objeto?
"Ele é danoso se der origem a uma relação de dependência duradoura", fala Ana Paula Yazbek, formadora de professores do Centro de Estudos da Escola da Vila, em São Paulo. Por isso, quando a choradeira tomar conta do ambiente, contenha o ímpeto de silenciar a turma oferecendo a chupeta: busque o que está causando o desconforto. "Conversar em vez de dá-la é uma forma de não comprometer o desenvolvimento da capacidade nos pequenos de expressar sentimentos oralmente", diz Maria Paula.

7. O uso deve ser combinado com a família?
Sempre. Se os pais insistirem para que o filho não use a chupeta na creche, explique que se trata de um apego passageiro, porém muito valioso para ele. "Deixe claro que o objeto não prejudica o aprendizado dele em nada. Mas, se ainda assim eles não concordarem com a liberação, diga que é importante permitirem que a criança tenha outro objeto de apego caso ela demonstre essa necessidade.


http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/reflexoes-chupeta-creche-educacao-infantil-555247.shtml

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Brincando e Aprendendo com as Massinhas





Essa atividade é ótimo para ser feita pelos professores e pelos pais nos finais de semana ou a noite em um momento gostoso para compartilhar com família.
Para isso é só utilizar...

Massinha, feita com 1 xícara de farinha de trigo; 1/2 xícara de sal;1 colher (sobremesa) de óleo; 1 colher (sobremesa) de anilina de bolo ( pode ser de diversas cores, até para fazer modelagens mais criativas) e 1/2 xícara de água.

Objetivo
Favorecer a interação com o outro, desenvolver a criatividade e a coordenação motora.

Preparação
Faça a massinha misturando todos os ingredientes em uma tigela. Amasse bem até que fique boa para modelar. Conserve-a em um saco plástico para reutilizar outras vezes.

Descrição
Divida a turma em grupos. Distribua as massinhas para que todos manipulem livremente, em mesas ou no chão. Observe se as crianças imitam a ação umas das outras. Em um segundo momento, sugira novas formas de manuseio e estimule a observação dos colegas, principalmente quando alguém criar uma nova maneira de usar o material.

Essa atividade pode ser feita com crianças a partir de 1 ano de idade e não se preoculpe com a sujeira, faz parte da aprendizafgem também.
A cada momento,a cada modelagem vão conversando com as crianças e fazendo-as descrever com riquesa de detalhes o que está construíndo, isso possibilitará a expressividade deles também.

Essas gravuras eu fiz com meu filho e foi ótimo... adorei... enquanto e sujeira kkkk...faz parte.

Salédja Sales

ATIVIDADE PARA A SEREM DESENVOLVIDAS NAS CRECHES



A Creche é uma fase genial, trabalhar com crianças é sempre algo encantador, e todas as sugestões são bem vindos quando o assunto é inovar, diante disso pesquisei várias atividades para serem trabalhadas tanto na Creche, a fonte é da revista nova escola... PROVEITEM

ADAPTAÇÃO

1. CHAMADA COM FOTO

Tempo
30 minutos.

Espaço
Sala de aula.

Idade
A partir de 1 ano e meio.

Material
Cartolina ou papel-cartão, foto individual das crianças, caneta hidrográfica fina e plástico de fichário.

Objetivo
Conhecer o colega.

Preparação
Em pedaços de cartolina ou papel-cartão, escreva o nome de cada criança em letra bastão maiúscula e cole uma foto dela.

Descrição
Coloque todos os cartões sobre uma mesa ou no chão, com a foto e o nome virados para baixo. Uma criança por vez pega um cartão e entrega ao colega que aparece na foto. O professor diz então o nome da criança “descoberta” para estimular o reconhecimento dela pelo grupo. Outro modo de realizar a atividade é deixar os cartões espalhados sobre a mesa com a foto para cima. Peça para cada um pegar o seu cartão e colar no painel da chamada, uma espécie de sapateira com bolsos transparentes, que pode ser feito sobre uma base de papel-cartão. Varie essa atividade colocando a foto da criança com o animal de estimação, alguém da família, o brinquedo preferido etc. Como se trata de uma chamada, é possível repetir essa atividade diariamente, quando todas as crianças estiverem presentes, durante os primeiros meses do ano. Retome-a se um novo membro entrar no grupo.

2. CADÊ? ACHOU!

Tempo
Enquanto durar o interesse da turma.

Espaço
Sala de aula.

Idade
A partir de 1 ano e meio.

Material
Bambolê com faixas de tules de diversas cores (o comprimento das faixas deve ser o mesmo da altura do pé direito da sala).

Objetivo
Ajudar a criança a elaborar a ausência temporária da família.

Descrição
Pendure firmemente o bambolê no teto da sala de modo que as faixas cheguem ao chão. As crianças vão brincar de esconder atrás delas e entre elas, segurá-las para cobrir parte do corpo e esconder os colegas. Com isso, vão descobrindo que a ausência do outro é temporária e que eles sempre reaparecem.


AGRESSIVIDADE

3. MASSAGEM COM BEXIGA

Tempo
10 minutos com cada criança.

Espaço
Sala de aula com colchonetes, berço ou trocador.

Idade
De 1 mês a 2 anos.

Material
Bexigas ou esponja macia e água.

Objetivos
Acalmar; desenvolver a consciência corporal; promover um sono tranqüilo; e estimular o vínculo afetivo entre educador e criança.

Descrição
Coloque um pouco de água em temperatura ambiente dentro de uma bexiga (não encher muito para não ficar pesada). Se o clima ajudar, deixe o bebê somente com a fralda em um local tranqüilo, com luz difusa e música suave. Passe a bexiga ou a esponja delicadamente pelo corpo dele, fazendo uma massagem suave com movimentos circulares.

4. PERCEPÇÃO CORPORAL

Tempo
De 15 a 30 minutos.

Espaço
Sala ampla ou jardim.

Idade
A partir de 1 ano.

Material
Colchonetes ou tapetes de vinil para colocar sobre o chão ou o gramado.

Objetivos
Relaxar; estimular o sentido do tato e o autoconhecimento corporal; e descobrir o prazer no movimento.

Descrição
Estimule as crianças a deitar em diferentes posições para perceber partes do corpo. Faça perguntas como: o que está encostando no chão? Quem está sentindo a perna? Quem está com o braço todo apoiado?

5. FAZ-DE-CONTA

Tempo
1 hora.

Espaço
Sala de aula ou área aberta.

Idade
A partir de 2 anos.

Material
Fantasias diversas, roupas do cotidiano de crianças e adultos, panos e retalhos de diversos tamanhos, chapéus, perucas, adereços, fantoches, blocos de espuma e almofadas.

Objetivos
Canalizar a agressividade natural para a experiência lúdica.

Descrição
Estimule a brincadeira com figuras como um lobo ou um monstro. No faz-de-conta, a criança enfrenta aquilo que gera medo – sentimento muito ligado à agressividade. Os outros materiais podem ser usados para fazer cabanas ou muros para se proteger. Entre na brincadeira sempre que sentir a necessidade de interferir, como no momento em que perceber algum conflito. As crianças devem expressar o medo e a agressividade, sem se machucar ou bater no outro.


ARTES VISUAIS

6. BRINCADEIRA DE MASSINHA

Tempo
De 10 a 20 minutos.

Espaço
Sala de aula.

Idade
De 1 a 3 anos.

Material
Farinha, água, anilina comestível, copos e forminhas com desenhos variados.

Objetivos
Experimentar as transformações e a plasticidade do material, observar diferenças de cores e texturas.

Preparação
Faça a massinha em sala de aula, com a participação das crianças, misturando todos os ingredientes em uma tigela. Elas podem colocar a anilina, observando a mistura da cor na massa branca. Amasse bem até que fique boa para modelar. Conserve-a em um saco plástico para reutilizar outras vezes.

Descrição
Estimule as crianças a manipular a massa livremente, com ou sem o auxílio das fôrmas.

7. UM NOVO JEITO DE OLHAR

Tempo
De 10 a 20 minutos por dia, numa seqüência de vários dias.

Espaço
Sala de aula.

Idade
De 1 a 3 anos.

Material
Folhas grandes de papel kraft, giz de cera grande ou lápis de cor grosso.

Objetivos
Desenhar em diferentes ângulos e posições corporais, desenvolver a coordenação motora (dependendo da posição do papel, a criança terá de se deitar, inclinar, ficar de pé etc.), estimular a espontaneidade e a criatividade.

Descrição
A cada dia, prenda a folha de papel em um local e uma posição diferentes: sobre a mesa, na horizontal; na parede, na vertical; sobre uma rampa inclinada; embaixo da mesa, obrigando as crianças a se arrastarem para desenhar. O papel deve ser grande e colocado em local de fácil movimentação para permitir a participação coletiva.

8. ATELIÊ DE ARGILA

Tempo
De 20 a 25 minutos.

Espaço
Sala de aula.

Idade
Entre 2 e 3 anos.

Material
Argila, tigelas, palitinhos de sorvete, água e papéis diversos.

Objetivos
Conhecimento sensorial, percepção do próprio corpo, observação da transformação dos materiais, estímulo do tato e do olhar.

Descrição
Distribua diferentes tigelas entre as crianças. Enquanto isso, você pode contar uma história, falando de onde veio essa argila, lembrando da terra molhada, criando um cenário com rio, peixes, jacarés... Dê um pouco de argila para cada uma e ponha um pouco de água nas tigelas. Mostre como a argila molhada vai ficando mais lisa e escorregadia enquanto a água da tigela vai se tingindo e virando lama. Pegue o palitinho e dissolva completamente a argila na água, observando que ela fica semelhante a uma tinta. Estimule as crianças a passar essa tinta no papel, na mesa e no próprio corpo, formando desenhos.


IDENTIDADE

ESCONDEU, ACHOU

Tempo
40 minutos.

Espaço
Sala de aula.

Idade
De 1 a 3 anos.

Material
Panos coloridos e um espelho.

Objetivo
Trabalhar a memória, a antecipação, a percepção visual e a auditiva, princípios de distinção entre o “eu” e o “não eu”.

Descrição
Para realizar esta atividade, coloque as crianças em um espaço aconchegante (sobre colchonetes, por exemplo). Conduza a brincadeira de mostrar o rosto e encobri-lo com um pano. Depois de explorar bastante o esconde-esconde, entregue para os bebês os outros panos coloridos para que eles imitem a sua ação, estimulando-os com palavras. Uma variação desta atividade é colocar as crianças em frente ao espelho para que brinquem com a própria imagem. Esta proposta é importante nos primeiros anos de vida por estar relacionada à percepção do “eu”. Em frente ao espelho, a criança começa a reconhecer sua imagem e sua características físicas.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Crianças que apanham aos 3 se tornam mais agressivas aos 5




Pesquisa aponta mais uma desvantagem da palmada no desenvolvimento infantil. Entenda e veja o que você pode realmente fazer
Simone Tinti
Como se não bastasse o próprio ato violento, mais um estudo aponta os males da palmada para o desenvolvimento das crianças. Pesquisadores da Universidade de Tulane, nos Estados Unidos, investigaram 2500 famílias e concluíram que crianças que apanham aos 3 anos tornam-se mais agressivas aos 5. A explicação é simples.

Como diz a psicóloga Rita Calegari, do Hospital São Camilo, aos 3 anos é a idade em que a criança está mais “madura”, pois ela adquire capacidade de controlar o cocô e o xixi e começa a fazer amizades com outras crianças (e não só a brincar sozinha). ”Tudo o que acontece a partir dessa idade é mais intenso do que em outra fase anterior. Por isso, se apanhar, a criança vai absorver como agressividade também”, afirma. Quando chegar aos 5 anos, há um outro salto no desenvolvimento infantil. A criança está mais forte fisicamente, tem mais habilidades motoras e uma vida social mais ativa, pois já frequenta a escola. “Assim, será mais fácil reproduzir o comportamento agressivo que ela tem como exemplo em casa”, afirma Rita.

Dificuldades de aprendizado

Além de tornar a criança mais agressiva, um outro estudo norte-americano mostrou mais uma desvantagem da palmada: crianças que apanham quando têm 1 ano de idade não só ficam mais agressivas aos 2, mas apresentam dificuldades de aprendizado aos 3. Essa pesquisa também concluiu que, por outro lado, punições verbais como broncas e sermões não causaram nenhum efeito negativo no desenvolvimento infantil.

Mas informação não é tudo. Apesar de muitos pais já se darem conta de que a palmada não é a melhor maneira de educar uma criança, a prática parece ser ainda bem frequente entre as famílias brasileiras, infelizmente. Em uma enquete realizada pelo Fantástico no último domingo, 69% dos pais afirmou que dá palmadas nos filhos. O resultado é bem parecido com o obtido em uma pesquisa que CRESCER realizou com leitores no ano passado, em que ficou claro que os pais tendem a achar que bater na criança é uma alternativa aceitável.
A ciência, por sua vez, está fazendo a sua parte em divulgar resultados e alertar as famílias. Mas sabemos que, muitas vezes, as crianças podem tirar você do sério. Confira algumas dicas que podem ajudar na hora de contornar situações que tiram você do sério:
Compreensão: Crianças aprendem as regras de acordo com o convívio. Testar limites faz parte desse aprendizado e os pais precisam ter uma certa flexibilidade na hora de reprimir os comportamentos indesejados. Autoridade não é autoritarismo.

Clareza nos limites: Não se deve reprimir uma atitude e, logo em seguida, permiti-la.Muitos pais esticam os limites até eles se tornarem insuportáveis. Só se dão conta disso quando batem na criança.

Bom humor: Transformar a manha em brincadeira pode ser uma boa saída. Logo a criança deixa aquele comportamento de lado.

Conter a agressividade com afeto: Abraçar o filho nos ataques de fúria pode ajudá-lo a se acalmar. Em seguida, os pais devem ser firmes e dizer em voz baixa que aquele comportamento é inadequado.

Procurar ajuda: Se os momentos em família estão virando uma guerra campal, um psicólogo pode ajudar a torná-los mais harmoniosos.

(http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

20 atitudes para seu bebê crescer mais inteligente




Está nas suas mãos tornar seu filho ainda mais esperto e plugado no mundo. Comece já a pôr em prática as idéias dos nossos consultores e se prepare para ótimas surpresas com o seu filhote
Dirce Helena Salles
A coisa mais gostosa da vida - acariciar seu bebê e brincar com ele - traz um monte de benefícios para a saúde mental e física da criança. Quer argumento mais forte para cobrir seu pimpolho com todo o chamego que você tem vontade de fazer e mais um pouco? Pois existe: a ciência comprovou que 50% do desenvolvimento do cérebro ocorre no primeiro ano de vida. É nessa fase que os estímulos certos, na quantidade e no momento adequados, podem turbinar a percepção e a inteligência. "A comunicação com o bebê se dá por meio dos órgãos sensoriais e ele é capaz de apreender muito mais do que consegue expressar", explica o neuropediatra Mauro Muszkat, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Por intermédio de estímulos, você transmite mensagens que vão formando o universo afetivo, psíquico e até cultural da criança. "Em condições tão favoráveis, ela tem mais chance de se tornar um adulto feliz e confiante", diz o pediatra Fábio Ancona Lopez, também professor da Unifesp. Aproveite os momentos em que o bebê está à vontade, sem sono e sem fome. "Quando ele se excita demais ou deixa de ser receptivo, é hora de parar", alerta a psicóloga Ana Merzel Kernkraut, do departamento de perinatalogia do Hospital Israelita Albert Einstein. Conheça as recomendações dos nossos consultores - e mãos à obra!
1- O poder do peitoA amamentação é o principal estímulo ao bebê, sem falar do bem que faz à saúde dele. O contato físico durante o aleitamento desencadeia reações vitais ao desenvolvimento afetivo, emocional e mental dele. Nos Estados Unidos, pesquisas mostram que crianças que mamaram no peito têm Q.I. mais alto. Por isso, se for possível, amamente.
2- Olhos nos olhosQuando estiver amamentando ou conversando com o bebê, olhe nos olhos dele. A criança nasce preparada para enxergar a mãe desde as primeiras mamadas. É quando registra sensações e começa a construir a memória.
3- Língua de foraAlém de o rosto humano ser atraente para o bebê, estudos revelam que nos primeiros dias a criança já pode imitar o que vê - ou seja, dá conta dos desafios iniciais.
4- Gestos que falamA criança faz a leitura do corpo e da expressão dos adultos que a cercam. Por isso, é importante demonstrar os sentimentos. Um simples beijo estalado gera a conexão de milhares de neurônios.
5- Música, maestro!Cante canções de ninar, invente uma musiquinha ou coloque uma para o bebê escutar. Já existem estudos comprovando que ouvir música clássica (se toda a família curtir o programa, claro) contribui para o aprendizado da matemática.
6- Fralda com graçaTransforme a troca de fralda em diversão pura. Leves toques na barriguinha e no bumbum podem despertar o sentido do humor. Mas fique atenta: cara feia ou beicinho indicam a hora de parar.
7- No maior papoFale com ele sobre o tempo, sobre a alegria de tê-lo na sua vida, sobre o que ele quer fazer a seguir - enfim, sobre qualquer coisa, mas fale. Durante a conversa, a criança começa a perceber a melodia e o timbre da voz. Faça pausas entre as frases para o bebê aprender que há um momento para falar e outro para ouvir.
8- Vamos passearOutros rostos, sons e cores da rua despertam naturalmente a curiosidade do bebê. Mas cuidado com a quantidade de estímulos para não deixá-lo agitado demais.
9- Farra no banhoAproveite o momento em que o bebê se delicia batendo pés e mãos na água e vá dizendo o nome das partes do corpo. Assim você o ajuda a ampliar o vocabulário.
10- Espelho, espelho meu...
Por volta do quinto mês, o bebê se encanta ao se ver no espelho, mas ainda não se reconhece - o que vai ocorrer a partir de 1 ano. Mesmo assim, desde cedo brinque com ele em frente ao espelho e mostre "novidades" como o umbigo.
11- Que cheiro é esse?Na hora do banho, deixe o bebê sentir o perfume do sabonete. Durante o almoço, aproxime algum alimento para que ele perceba o cheiro. Observe as reações. Esse jogo simples está relacionado ao desenvolvimento das noções mais básicas de prazer e satisfação.
12-Palmas, beijinhos, tchauOs códigos sociais podem ser transmitidos desde cedo. Com o tempo, o bebê vai associar cada gesto à sua função.
13- Espetáculo de luz e corObjetos com cores vivas e brinquedos com luzes são uma atração irresistível e um aprendizado garantido.
14- Esconde - escondePrimeiro é a fralda cobrindo o rostinho. Depois são os objetos jogados no chão. É o desaparecer e o aparecer, o ir e o voltar - um verdadeiro treinamento para lidar com situações de separação, como a da mãe que sai para trabalhar.
15- Causa e efeitoAnuncie algumas ações antes de executá-las: "Agora, vou acender a luz" ou "Vou fechar a porta" vão, aos poucos, ensinando ao bebê a relação entre causa e efeito.
16- Você no caminhoDeite em um edredom e deixe o bebê escalar seu corpo. Ajuda a coordenação.
17- Toque de carinhoPasse suavemente um retalho de seda ou veludo nos pés ou nas bochechas do bebê. Cada novo contato desencadeia um turbilhão de conexões neurológicas.
18- Dê nome aos bois... e a tudo o maisDescreva tudo que vê ou ouve: "Veja a rosa vermelha"; "O cachorro latiu". Facilita a identificação.
19- Pele sobre peleMassageie delicadamente braços, pernas e a barriga dele. O contato favorece as sensações de afeto e de segurança.
20- Balancê, balancêMovimente o corpo do bebê com suavidade para a frente e para trás, de um lado para o outro. A criança gosta e, se quer continuar, pede mais. Com isso, aprende a reconhecer o que lhe agrada ou não.

(http://www.abril.com.br/noticias/ciencia-saude/atitudes-seu-bebe-crescer-ainda-mais-inteligente-413330.shtml)

A CRIANÇA PRECISA DE UM AMBIENTE ACOLHEDOR...

terça-feira, 13 de abril de 2010


A Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica, com o atendimento de crianças de zero a cinco anos.
Essa etapa de ensino é dividida em duas modalidades- Creche (zero a três anos) e Pré-Escola (quatro e cinco anos).
A Educação Infantil ganha mais significado na sua importância, quando se fundamenta como pessoa numa concepção de criança como cidadã, como pessoa em processo de desenvolvimento, como sujeito ativo da construção do seu conhecimento.

O tempo da infância é o tempo
de aprender e ... de aprender
com as crianças
Sônia Kramer